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Conferência de imprensa

“No seguimento da proposta de recuperação do tempo de serviço, a ser concretizada em 7 anos e com início no dia 1 de setembro de 2019, apresentada pela Secretaria Regional de Educação na passada segunda-feira, resolveu esta Direção ouvir os seus sócios sobre a possibilidade de se levantar a greve convocada pelo SPM no dia 25 de maio.

O processo de auscultação, que contou com uma enorme participação (504, em menos de 24 horas), foi claro quanto à opinião dos sócios sobre o levantamento da greve às avaliações: 85% de votos favoráveis e, apenas, 15% contra. Por isso, vem a Direção do SPM comunicar o levantamento da Greve às Avaliações, que tinha sido convocada através de um Pré-aviso enviado a V/ Ex.ª, no passado dia 25 de maio, a partir das 0 (zero) horas de amanhã, dia 14 de junho.” Este resultado, que se aproxima muito da proposta que o SPM e a FENPROF defendem para a região e para o país e que foi entregue ao Ministro da Educação. Tal não acontece, contudo, por acaso.

Os professores lutaram e lutaram muito para que surgisse este projeto. Para além de greves realizadas em 2017 e da magnífica manifestação levada a efeito em 19 de maio, os professores na região autonoma da Madeira por diversas formas, tomaram posição, exigiram aquilo a que têm direito. Continua a nota informativa divulgada pelo Sindicato dos Professores da Madeira dizendo que “Desviando-se o modelo apresentado pela SRE do que o SPM defende” (recuperação faseada em 4 anos sucessivos de todo o tempo não contado, com início no dia 1 de janeiro de 2019), o levantamento da greve não significa a aceitação do modelo apresentado pela SRE, mas a convicção de que ele serve de base para a negociação de um modelo de recuperação que se aproxime das posições defendidas pelo SPM para a reposição da justiça.

Caso isso não venha a verificar-se, esta Direção voltará a ouvir os seus sócios para decidir a sua ação em termos de luta futura. Por outro lado, no mesmo inquérito, ficou claro que há muitas outras reivindicações que não mereceram qualquer resposta da SRE, pelo que a luta tem de prosseguir. Assim, desde já, se mantém para amanhã, às 15h, o Plenário de Educadores e Professores do 1.º ciclo, em frente à SRE, para que lhes sejam atribuídas as reduções letivas previstas no ECD-RAM para os outros setores. Finalmente, informamos que se mantém a Greve às Avaliações no CEPAM, aguardando este Sindicato uma posição da SRE em relação às reivindicações enumeradas no Pré-aviso da greve específica deste estabelecimento.

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